19 de fevereiro de 2014

Por uma Florianópolis mais sustentável

Florianópolis / Leia Mendes Cook
Em uma cidade como Florianópolis, construir e reformar sem pensar no impacto ambiental pode ser considerado “absurdo”. Famosa por suas belezas naturais, a capital de Santa Catarina precisa ser preservada, para que continue sendo um dos principais cartões postais do sul do Brasil.

Há quase um ano no mercado, a Morada Eco é a primeira loja de construção e decoração sustentável da região. Situada em Jurerê Internacional, o estabelecimento comercializa produtos e serviços, que ajudam na preservação e na conscientização da população local.

“Nós oferecemos aos clientes a oportunidade de fazer a diferença, conhecer um produto que pode tranquilamente substituir o tradicional, com qualidade e o mesmo resultado visual”, explica a consultora de tendências Ruth Fingerhut.

A Morada Eco representa alguns produtos sustentáveis conhecidos no mercado, como pisos e revestimentos de bambu da NeoBambu, as tintas minerais ecológicas Solum e os revestimentos cimentícios Resimix.

Sobre os parceiros da Morada Eco

NeoBambu
De instalação é rápida e fácil, os pisos e revestimentos da NeoBambu possuem elevado teor de fibras, que o torna mais denso e resistente que a maioria dos pisos de madeira. O piso possui encaixe macho-fêmea e sua manutenção é simples: basta um pano úmido e uma vassoura de cerdas macias para deixar o ambiente limpo.

Tintas Solum
Produzida por processo físico, sem produtos químicos e com baixo uso de energia, a Tinta Solum é natural e contém a riqueza das cores do solo brasileiro. O revestimento ecológico é sustentável, desenvolvido com pigmentos de terra e base água, e pode ser aplicado em substratos diversos, dispensando a massa corrida. Sua textura permite vários tipos de acabamento, valorizando os projetos de arquitetura e decoração.

Resimix
Os pisos e revestimentos Resimix são fabricados artesanalmente, compostos por cimento específico, pó-de-pedra e aditivos que resultam num produto com resistência, durabilidade e ecologicamente correto. O processo artesanal faz com que cada peça seja única, trabalhada com exclusividade, sempre mantendo a reprodução fiel dos detalhes.

Mais informações no site www.moradaeco.com.br.

13 de fevereiro de 2014

Primeiro jardim vertical empena cega da América Latina

Jardim vertical Absolut / Divulgação

Quem passa Elevado Costa e Silva, em São Paulo, mais conhecido como Minhocão, pode conferir de perto o primeiro jardim vertical em empena cega da América Latina.

Idealizado pela Absolut, Escola SP e Movimento 90°, o projeto tem como proposta transformar o centro degradado da capital paulista e incentivar o processo criativo.

Jardim vertical Absolut / Divulgação

Além de transformar o contexto urbano, o projeto atua como filtro de gases poluentes, isolante térmico e acústico, contribui para aumentar a umidade do ar e a biodiversidade.

Com estrutura simples, a área de 220m² foi construída com material reciclado e placas revestidas de dupla camada de feltro, para o plantio da vasta gama de espécies de epífitas e litófitas. Ao todo são 19 tipos de plantas escolhidas de acordo com a absorção da poluição e o comportamento no ambiente.

Jardim vertical Absolut / Divulgação

O espaço vertical também oferece uma exposição de arte a céu aberto, desenvolvida pelos alunos da Escola São Paulo. O software Processing capta os sons e ruídos do Minhocão transformando-o em arte. A intervenção artística também ocupa um espaço de 220m², totalizando o projeto em 440m².

“Pretendemos que essa ação marque o inicio de uma transformação. O Elevado Costa e Silva é um símbolo de degradação urbana, de abandono e é também um dos lugares de maior concentração de empenas cegas, em São Paulo. É um marco instalar lá o primeiro jardim vertical em empena cega da América do Sul, mostrando que todas aquelas paredes podem ser jardins e que o entorno do Minhocão pode se tornar um pulmão para o centro da cidade”, afirma Guil Blanche, Diretor Executivo do Movimento 90°.

Jardim vertical Absolut / Divulgação

Para manutenção, um sistema automatizado de irrigação e fertilização foi instalado. Segundo o estudo divulgado pela Universidade de Birmingham, o jardim pode reduzir em até 30% a poluição no entorno do projeto.

O Jardim Vertical por Absolut teve a participação de aproximadamente 100 voluntários e seis artistas.

Fonte: NeoBambu